quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Após a contribuição do "Blade" para a coluna, fiquei pensando sobre o que escrever já que ele deu de sola e falou sobre um ótimo filme, de um ótimo diretor, com um ótimo ator. Gosto muito de ver produções fora do circuito Hollywoodiano, e nesse quesito, o Coreanos e Franceses foram os que mais se destacaram. Babação a parte vamos ao que interessa.

Para quem viu Matrix (The Matrix, 1999 de The Wachowski Brothers) e gostou do que foi mostrado, não pode deixar de ver um filme que tem uma ambientação similar mas que não exige tanto assim de seu espectador, nem depende da necessidade de ser uma trilogia para começar e encerrar uma história.

Estou falando de Cidade das Sombras (Dark City, 1998 de Alex Proyas) lançado um ano antes que apresenta a história de um homem acusado de assassinato que diz não se recordar do seu ato. O desenrolar da história mostra a corrida deste para provar a sua inocência no que parecia ser um simples erro de execução da polícia ou queima de arquivo de uma sociedade secreta, na verdade mostra-se muito pior do que qualquer pessoa poderia imaginar.

O filme traz no elenco atores que hoje fazem parte do vocabulário de qualquer um mas que na época eram praticamente atores coadjuvantes.

Kiefer Sutherland (24 Horas) vem como um Dr. escravo desta sociedade secreta, Jennifer Connelly (Hulk e O Dia em que a Terra Parou) vem como a namorada do personagem principal que é interpretado por Rufus Sewell (Vilão de Coração de Cavaleiro) o homem que não recorda do seu ato criminoso e tem que provar a dua inocência para o policial interepretado por Willian Hurt (O Incrível Hulk). Estes dirigidos com maestria por Alex Proyas (Eu, Robô), egípcio radicado nos EUA que se revelou uma boa surpresa em O Corvo, e aqui consegue resultados instigantes ao misturar realidade e ficção, deixando o espectador sempre em dúvida sobre qual é qual. Deixo vocês sínopse do filme e o pedido de que se não viu esta produção, "bora ver antes que você empacote homi!" ;)

Numa cidade em que a noite é eterna, John Murdoch (Sewell) acorda num quarto de hotel desconhecido e descobre que está sendo procurado pela polícia e, em especial, pelo detetive Burnestead (Hurt) por uma série de assassinatos... mas ele não se lembra de nada. Loucura ou não, a verdade é que quase todas as suas lembranças desapareceram.

Pode ser que exista um motivo obscuro para isso tudo. Afinal, além da polícia, também existem criaturas humanóides que o perseguem. Com poderes de remodelar a realidade, esses seres são chamados de strangers (estrangeiros) pelo Dr. Daniel Schreber (Sutherland), que afirma poder ajudar Murdoch na busca pela sua identidade. Enquanto evita aqueles que o perseguem, o protagonista começa a aperceber se que as coisas não são o que parecem.

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