sexta-feira, 9 de janeiro de 2009


Continuando a atualização e retomada das postagens do Blog trago hoje pra vocês um post que sempre gostei de fazer, e posso dizer que, pra mim, é o mais importante do Blog.

Na coluna X-RAY tenho como objetivo divulgar minha opnião sobre determinada produção, agora não com foco exclusivo em cinema, mas abrindo o leque para outras produções como seriados, e o que der na telha de mostrar um "Raio X" com a nossa opinião sobre determinada produção ou tema.

E para esta retomada escolhi falar sobre um filme que pelo menos no Brasil deve chegar sem grandes alardes, a não ser pela presença de seu protagonista.

O curioso caso de Benjamin Button (The curious case of Benjamin Button, 2008 de David Fincher), filme que conta o caso de uma criança que nasce com a aparência de uma pessoa de 80 anos, e no decorrer dos anos, na contra mão de todos, ao invés de envelhecer ele fica mais jovem. Este é aquele tipo de filme que você começa a ver sem grandes pretensões e no decorrer da fita ele vai ficando cada vez mais interessante a ponto de conseguir tirar algumas risadas e alguns momentos de olhos cheios d'água.

O filme é dirigido por David Fincher que provou a sua qualidade na cadeira com Se7en - Os sete pecados capitais, também com Brad Pitt em parceria com Morgan Freeman, um dos filmes mais comentados da década de 90 pelo seu desenrolar e desfeixo espetacular da história, que você não acredita que o diretor vai ter a coragem de dar o final correto, e para a surpresa geral, sim... ele teve culhões para mostrar a atitude que qualquer pessoa, fosse qual fosse, faria em uma situação como aquela.

Voltando ao filme de 2008, novamente a parceria Fincher e Pitt da certo e eles conseguem logo de cara conquistar o carisma do público por Button, garoto do título (e é interpretado por Pitt através de CGI na infância velha por praticamente todo o filme, com exceção das cenas finais) que serve como norte a todo o restante da história.
Basicamente é um filme no estílo Forrest Gump, onde acompanhamos todos os passos do personagem. Como a iniciação ao sexo (a sequência do Bordel é hilariante), suas aventuras, casamento e os seus últimos dias.

O caminho percorrido em suas 2:37 de filme poderia ser menor se tirassemos algumas informações sem a menor relevância com o decorrer da história (sequencia do hotel na Suiça) mas que também não enfraquecem o filme como um todo.

Ponto fraco na minha opinião é o desfeixo do filme, que fujiu por demais da realidade. Afinal de contas nascemos bebês e morremos adultos, não voltamos a ser bebês certo? Mas em um filme totalmente surreal, este detalhe pode se passar desapercebido do grande público.

De qualquer forma, pegue o lenço de papel e convide sua commpanheira para ver o filme , e prestem ateção na sua mensagem de que apesar de sermos diferentes, não podemos acreditar nas barreiras ou limitações que a sociedade ou as pessoas mais próximas nos impõem, temos que seguir sempre em frente buscando nossos objetivos.

Bom Divertimento!!!

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