sexta-feira, 23 de outubro de 2009

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Eu posso afirmar à todos os cinéfilos que este vem a ser o meu pior post postado por aqui. Escrever e falar sobre algo tão insâno, violento e dolorozo, principalmente para quem perde.
Por fim, são quase sempre estes (foto ao lado) é que pagam com suas vidas incertas pelos erros “humanos” dos adultos.
O mesmo do qual se tornou contos recheado de histórias reais, levou a 7ª Arte a criar “ótimas películas”. E em várias delas nos trazendo ao extremo a máxima realidade. Levando para casa ótimas e bonitas estatuetas, mericida por nos propocionar algo que não é divertido de se presenciar.
Peço que meu filho, sobrinha e afilhada, assim como eu e o Overless. Nunca venham a descobrir a força e a capacidade de uma Verdadeira Guerra fora dos cinemas. E sim, que continuemos somente com as histórias e filmes. Que façam nos levar o dedo na consciência para que sempre nos preocuparmos com o dia seguinte e tentarmos levar uma bela vida cheia de paz e alegria diariamente.

OBS: Não sei quem fez o pedido e porque não assinou o comentário postado. Mas seja quem for, agradeço o comentário, a leitura e o acompanhamento diário do Cine-Phobia.
Enfim, aqui está, o pedido foi atendido…
E não seguindo a ordem alfabética, optei pela ordem anual. Sendo do mais velho ao mais novo. Assim podemos ver bem a evolução na maneira de contar e falar sobre Filmes de Guerra.
Bom proveito…!

top10 Filmes de Guerra

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Platoon (Platoon de Oliver Stone, 1986)

Sinopse: Chris (Charlie Sheen) é um jovem recruta recém-chegado a um batalhão americano, em meio à Guerra do Vietnã. Idealista, Chris foi um voluntário para lutar na guerra, pois acredita que deve defender seu país, assim como fez seu avô e seu pai em guerras anteriores. Mas aos poucos, com a convivência dos demais recrutas e dos oficiais que o cercam, ele vai perdendo sua inocência e passa a experimentar de perto toda a violência e loucura de uma carnificina sem sentido.

Exatamente isso: Carnificina sem sentido! E são assim as guerras, quase que não existe diálogo. É muito mais fácil se resolver na bala mesmo. E o ex-combatente do Vietnã – O diretor  e roteirista Oliver Stone. Conseguiu no ínicio dando os primeiros passos sobre trazer para o público o que seriam os primeiros passos de uma Guerra.
Tentando assim, mostrar dentro da censura o quão violento é este ato de desespero do homem em alcançar um objetivo.

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E assim por diante foram surgindo outros filmes no mesmo contexto mas com alguns conteúdos diferentes. Mas todos sempre aproveitando ao máximo a censura dada a cada um ano após ano.
A diferença cruscial de Platoon, é a trilha sonora junto da finalização de cena do personagem EliasWillian Defao (poster acima). Que mostra que a Guerra não é ruim apenas para os inimigos. E sim, também para os colegas de pelotão. Junto de banditismo e falta de compaixão pelo companheiro de luta. Que por fim acabam perdendo a razão.

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É importante destacar também, que, Platoon não trouxe somente a “verdade” da guerra. Trouxe também os limites do homem e a chantagem. E hoje a famosa Maconha junto de muita bebida forte e mulheres, sendo um conjunto de ponto de fulga dos combatentes. Que sentiam saudades dos familiares e a dor da perda dos amigos que tiveram suas vidas interrompidas pelo que seria, um “propósito”.

É isso pessoal. Platoon é tudo isso e mais um pouco!
Algo para sempre revermos nos lembrar de que um bom diálogo é sempre importante para se poupar vidas alheias. De ambos os lados!

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Nascido para Matar (Full Metal Jacket de Stanley Kubrick, 1987)

Sinopse: Um sargento (R. Lee Ermey) treina de forma fanática e sádica os recrutas em uma base de treinamentos, na intenção de transformá-los em máquinas de guerra para combater na Guerra do Vietnã. Após serem transformados em fuzileiros navais, eles são enviados para a guerra quando lá chegam se deparam com seus horrores.

E assim é, até hoje. Nada de bom proveito e muito menos admirado.
Born to Kill, levado pelas câmeras de Stanley. Revela para nós os fuzileiros navais (USMC), que são conhecidos como uma das mais agressivas forças americanas até hoje. Seu treinamento é extremamente rígido e seu condicionamento ideológico tornou-se alvo de polêmica. Essa elite terrestre das forças navais é a protagonista desse filme que é uma referência em termos de Guerra de Vietnã no cinema.

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O roteiro teve como base o livro de Gustav Hasford. Nascido para Matar é dividido em duas partes: o campo de treinamento e em seguida a Guerra. A primeira parte retrata o treinamento brutal quem vem acompanhado de treinamento brutal e muita, mas muita humilhação. E tudo isso e mais um pouco, tendo como professor esse velho acima, baita #&%@! E tem mais,… isso tudo, até onde é verdade na realidade não se sabe!
Existem argumentos que negam, assim como existem os que confirmam este tipo de preparação.
Eu é que não quero tal confirmação! Só sei de uma coisa: o fim deste velho acima, é espetacular. Faca na caveira! (risos)

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Há um corte abrupto entre as duas partes. A primeira termina com um choque, a segunda começa na placidez das ruas de Saigon. Há algumas pinceladas sobre as mentiras publicadas no Stars and Stripes (jornal das forças armadas) para levantar o moral das tropas. Aparece então a fantástica trilha sonora do filme, com clássicos dos anos 60. Nessa segunda parte, é retratado um dos mais importantes acontecimentos históricos da guerra, que foi a “Ofensiva do Tet”. Em 1968, os vietcongs armaram ataques coordenados em todo o país durante o Tet. Os alvos incluíram a embaixada americana em Saigon, a base dos fuzileiros em Khe Sahn e a cidade histórica de Hué. Embora não seja uma característica forte do filme, a ação começa na tentativa de repelir os ataques contra a base praieira de Da Nang.

O filme no geral foi e é de grande sucesso. Abrange e muito bem um dos vários contos do Vietnã. Nos deixando um pouco mais por dentro e abrindo nossas mentes do que foi a Guerra do Vietnã. Que diga-se de passagem: uma guerra perdida pelo E.U.A. e dores irreparáveis para familiares e amigos.

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A Lista de Schindler ( Schindler List de Steven Spielberg, 1993)

Para quem não sabe, este vem a ser uma história real. O Sr. Oskar Schindler existiu, e ajundou e muito os pobres indefesos que morriam nas mãos dos alemães.
Oskar Schindler, foi um antigo militar polonês, bem relacionado com a SS, que progrediu rapidamente nos negócios ao se apropriar de uma fábrica de panelas, após o decreto que proibia aos judeus serem proprietários de negócios. Que palhaçada!!
Sendo esperto e muito bom para “negócios”, Schindler se valeu de sua fortuna crescente para "comprar" membros da Gestapo e dos altos escalões nazistas com bebida, mulheres e produtos do mercado negro. Seu afiado senso de oportunidade o levou a contratar um contador judeu – mais barato do que um profissional polonês.

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Este homem – “Oscar”, deixou de lado o bem estar, conforto, mulher e amantes de lado, e se concentrou em um detalhe junto de uma ação que até hoje é muito difícil até para quem não tem nada para dar.
Ajudar o próximo e estender a mão para quem precisa!
Com este único bem, fortuna, ótimos planos e a ajuda de seu braço direito [Itzhak Stern] – o Contador, Oscar salvou das mãos alemães mais de 1.100 judeus durante o holocausto.

O filme conta a risca este plano e trajéto arquitetônico de Oscar. Que ao final junto de sua atual esposa, já em rota de fuga devido a caça dos alemães. Derrama lágrimas de preocupação aos braços de seu grande amigo que ficaria para traz com seus anfitriões salvos. Por não ter lembrado de trocar o seu anel de rubi, a sua garrafa de champagne cara, o belo carro entre outros produtos valiozos que ajudariam com certeza a salvar mais vidas.

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E em meio a tanta maldade e carnificina temos durante o filme um ponto muito importante. Algo esquecido por muitos!
Uma criança, ela inoscente que não sabe e muito menos intende o que está acontecendo ao seu redor. E em meio a película em branco e preto, temos esta bela menina em cor vermelha sendo um destaque para valorizarmos.

E quem quiser saber mais sobre este grande homem, Assista Antes de Morrer… este Vencedor de 7 Oscars e baseado no livro de Thomas Keneally que mostra a vida real e a trajetória do industrial tcheco Oskar Schindler.

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O Resgate do Soldado Ryan (Saving Private Ryan de Steven Spielberg, 1998)

Felismente saiu uma dobradinha de direção de Spielberg.
Sobre este que já foi falado na sessão Assista Antes de Morrer… Que foi também quem originou este poste de Os 10 Mais… Como mencionado no ínicio, um pedido feito por um cinéfilo oculto. (risos)

O Resgate do Soldado Ryan. Sobre este quase não se tem o que falar e nem escrever. É simplismente assistir (para quem nunca assistiu), ver para crer! Pois esta película é ver e re-ver. Não para ser um admirador e amante de Guerras. E sim, para se ter como um aprendizado e ensinamento.

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E ensinamento este, que, começa nos primeiros minutos de filme. Sobre O Dia D. Onde os alemães massacram americanos, franceses, ingleses e demais raças… Sendo uma covardia amontuada de carnificina. Aproveitando-se de uma bela vantagem. Sobre-cima!

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Mas felismente todos nós. Digo todos nós, sendo o mundo. Vencemos o que chamo de Aberração-Hitler. E o mundo, até mesmo as novas gerações devem no mínimo agradecimentos à estes bravos homens que deixaram suas familias de lado para combater este polonês não alemão. E nos dar hoje um pouco de paz, que só não é 100% porque não existe perfeição. E as Guerras do Oriente estão aí para provar. É uma pena!

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Faixa dos Irmãos (Band of Brothers de Steven Spielberg, 2001)

Tem certas traduções cinematográficas, que não precisariam existir no Brasil. Assim como as autoridades brasileiras da indústria do cinema não precisariam fazer certas traduções que assassinam os nomes de bons títulos.
Mas aqui no nosso caso, é a pedido anfitrião, traduzir primeiro e depois o nome original. Tudo bem, seguimos em frente.

Band of Brothers – por assim dizer. Vem a ser mais um filme do consagrado Spielberg. Consagrado porque o próprio se consagrou neste gênero. Trazendo mais esta produção em parceria com o ator e amigo Tom Hanks. Sendo a mesma uma minisérie de “10 episódios”. Que conta e muito bem através de uma belíssima produção a história deste pelotão na Segunda Guerra Mundial.

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A minissérie destaca-se, dentre vários motivos, pelos esforços em sua ambientação e veracidade. Um exemplo: para reproduzir com maior fidelidade os campos de batalha da Segunda Guerra Mundial, foram necessários mais de 10 mil atores extras, cerca de 700 armas autênticas, 400 armas de borracha e cerca de 14 mil caixas de munição em cada dia de filmagem. Além disso, tanques da Segunda Guerra foram restaurados, um avião C-47 autêntico foi usado e a vila que serviu como cenário para 11 cidades européias tinha o tamanho de nove campos de futebol americano. A série teve custos de produção e cenários mais caros que os do filme O Resgate do Soldado Ryan; a produção custou cerca de US$ 125 milhões e demorou 9 meses para ser finalizada, o que rende à série o título de maior e mais cara série já feita para a televisão.

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Com estes belos detalhes de produção, fez de Band of Brothers a minisérie de maior sucesso na televisão do mundo inteiro.
Nos deixando ainda mais informados sobre o que foi a Segunda Guerra Mundial.

Para quem ainda não assistiu, assita. E para quem já assistiu, assista novamente.
Ah, calma! Em breve este clássico entrará em nossa sessão Assista Antes de Morrer…

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Atrás das Linhas Enimigas (Behind Enemy Lines de John Moore, 2001)

Sinopse: O piloto Chris Burnett estava realizando uma rotineira e entediante missão de reconhecimento em pleno Natal quando seu avião é derrubado impiedosamente. A partir dali, ele deve se virar sozinho em território inimigo, fugindo de tudo e de todos para alcançar novamente território seguro.

Este é um filme carregado em detalhes e câmera lenta. Para nós ficarmos por dentro da veracidade de combate e fuga.
Além disso, o mesmo tem um detalhe importante, tratando-se de uma história real. A amizade e preocupação com o colega em risco no território inimigo. Não importando a patente superior!
A meta é salvar e buscar o colega e devolvê-lo à sua família!

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Eu sei e vocês também, que existe sequências deste. Confesso que nunca assisti!
Sendo assim, prefiro não comentar nada.
Não sou muito chegado a sequências. Porque todos nós soubemos, que, foram poucas as que deram certo.

atras_das_linhas_inimigas_cena2 Owen Wilson é o Tenente Chris Burnett. Assim como o seu superior, do qual o chama carinhosamente de “filho”. Gene Hackman, o Almirante Leslie McMahon Reigart. Ambos mantém uma ligação via rádio-satélite. Trantando-se como pai e filho. Onde é auxiliado pelo mesmo e colegas afim de vencer a fuga das mãos mortíferas dos inimigos. Que sem dúvida querem matá-lo como fizeram com seu colega de avião.

Este é sem dúvida mais um filme de Guerra que, quem ainda não assistiu, assista. Você não vai se arrepender.
E desvie dos projéteis, pois os mesmos são em slow motion. (risos)

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Pearl Harbor (Pearl Harbor de Michael Bay, 2001)

Sinopse: Pouco antes do bombardeio japonês em Pearl Harbor, dois amigos que são como irmãos um para o outro se envolvem de maneira distinta nos eventos que fazem com que os Estados Unidos entrem na 2ª Guerra Mundial. Enquanto que Rafe (Ben Affleck) se apaixona pela enfermeira Evelyn (Kate Beckinsale) e decide se alistar na força americana que lutará na 2ª Guerra Mundial, em Londres, Danny (Josh Hartnett) torna-se piloto da Força Aérea dos Estados Unidos e permanece no país. Após a notícia de que Rafe morrera em um dos combates que travava contra os alemães, Danny e Evelyn se aproximam e terminam se apaixonando.

Depois de tantos filmes seguidos de Guerra no mesmo ano. É claro que, o mestre em explosões Michael Bay, não poderia ficar de fora.
Em parceria de produção com Jerry Bruckheimer, ambos usaram a mesma receita de Titanic – James Cameron. Mudando um pouco e colocando um triângulo amoroso no roteiro. Mas não esquecendo o ponto principal, a Guerra Real de Pearl Harbor (1941).

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É claro que, tendo a mão de Bay, o filme não poderia ter ficado ruim. Com atores de nome como, Cuba Gooding Jr., entre outros.
Com efeitos especiais milhonários, nos colocou dentro do filme, sendo uma realidade da época.

Pearl Harbor, além de ser uma história real, é um ótimo filme e aula de história à ser vista.

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Falcão Negro em Perigo (Black Hawk Down de Ridley Scott, 2001)

Sinopse: Em outubro de 1993, os Estados Unidos enviaram um grande contingente de soldados para a Somália, que estava passando por uma guerra civil na época. O plano do exército americano era enviar tropas para o local a fim de desestabilizar o governo da Somália para poder levar comida e ajuda humanitária para a população faminta. Em uma de suas missões, cerca de 100 soldados são enviados para capturar dois generais somalianos mas a operação, que deveria durar em torno de uma hora, passa por complicações quando dois helicópteros Black Hawk são abatidos por atiradores do exército local. A partir de então tem início um grande conflito entre os soldados americanos e o exército local, que resulta em uma batalha de 15 horas e centenas de mortes.

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Mais uma bela história real contata por este ótimo diretor. Considerado um camaleão em Hollywood.
Por conseguir dirigir tanto filme épico Gladiador, Alien – O 8º Passageiro, ficção, quanto filmes atuais como este.
Falcão Negro em Perigo conta sobre uma missão que parecia ser simples, mas todos foram pegos de surpresa em 1993.

Falcão Negro em Perigo é um bom filme de guerra. Isto se você não é um somaliano. Não se trata de uma obra imparcial e sim de um massacre da população inteira de um país africano. Os Estados Unidos, pelo menos no cinema, vencem a guerra e trucidam quase todo mundo. Provavelmente é também o melhor trabalho de Ridley Scott.

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Falcão Negro em Perigo mostra uma ação ininterrupta. A montagem, um dos destaques do filme, quase não dá tempo para o espectador pensar que está presenciando um massacre. Os somalianos são trucidados sem piedade. Somente no final do filme se fica sabendo que morreram mais de mil somalianos para apenas 10 americanos. Obviamente a operação não atingiu o seu objetivo. O general que comandou a invasão foi expulso do exército. Mas Ridley Scott está mais interessado em violência gratuita e em pagar as contas no fim do mês. (risos)

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Fomos Heróis (We Were Soldiers de Randall Wallace, 2002)

Sinopse: Em plena Guerra do Vietnã, o tenente-coronel Hal Moore (Mel Gibson) e mais 400 integrantes do exército norte-americano, todos da elite de combate, são cercados por 2000 soldados vietnamitas. A batalha que se segue a partir de então se torna uma das mais sangrentas da história militar norte-americana, fazendo com que posteriormente o lugar onde ela ocorreu seja conhecido como o Vale da Morte.

O diretor Randall Wallace (O Homem da Máscara de Ferro) leva às telas a história da primeira batalha sangrenta da Guerra do Vietnã, em que lutaram 400 soldados do exército norte-americano. Com Mel Gibson, Madeleine Stowe, Greg Kinnear, Chris Klein e Barry Pepper.

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Falado agora pouco, o filme O Resgate do Soldado Ryan após a batalha na Praia de Omaha várias mulheres em um enorme escritório digitando cartas. As mesmas a serem entregues ao familiares de soldados mortos.
E este filme me cativou porque nos conta o mesmo lado sobre as tais cartas. Estas sendo entregues às famílias levando a notícia ruim.

O problema é que, Fomos Heróis, para contrabalançar as inúmeras cenas de matança resolve apostar as fichas em uma história sentimentalóide onde a esposa do tenente-coronel Julie Moore (Madeleine Stowe) resolve usar seu tempo livre nos Estados Unidos para consolar as viúvas dos soldados mortos em combate. Como quase todo mundo do Exército americano passa dessa para melhor, ela realmente tem muito trabalho a fazer.

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Calma pessoal, foi apenas um comentário a parte. (risos)
Isto não quer dizer que o filme é ruim. Longe disso!
Vale a pena sim conferir a batalha destes homens contra os Vieticongs. Da qual quem não sabe, os Estados Unidos perdeu e nega o fato até hoje. Mas os fatos estão aí, na rede, para quem quiser conferir.

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Lágrimas do Sol (Tears of the Sun de Antoine Fuqua, 2003)

Sinopse: A.K. Waters (Bruce Willis) é um dedicado e fiel tenente da Marinha, que recebe como missão ir até as selvas da Nigéria e resgatar a médica missionária Lena Hendricks (Monica Bellucci). Ao chegar ao local com sua unidade, Water precisa lidar com a imposição feita pela doutora: ou é levada juntamente a outros 70 refugiados de guerra, que seriam deixados na fronteira com Camarões, ou ficará onde está. Em dúvida entre cumprir sua missão e prestar ajuda humanitária aos refugiados, Waters decide atender ao apelo de Hendricks e levá-los com sua unidade. Porém logo a Marinha descobre que entre os refugiados está um homem procurado pela milícia rebelde nigeriana, o que põe toda a missão em perigo.

Na minha modesta opinão, este foi o que ecerrou a boa saga de filmes de Guerra. E em todos os sentidos!
Um filme simples, direto, com muita ação e o principal: Humanitário!
Um pelotão com uma missão que por fim acaba-se tornando há missão!
Colocando suas próprias vidas em risco pelo próximo.

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Um filme que nos mostra que todo o ser humano, independente de cor, raça e sexo. Todos tem o direito, se não o dever, de ter uma vida digna de ser vivida muito bem. Não falando financeiramente!

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Com a ótima direção de Antoine Fuqua, e sendo ele também um negro. Acredito que este ele tenha dirigido com o coração.
O filme ensina que: Os mais fortes devem sim ajudar os mais fracos.
E o filme deixa claro que não tem um herói. Todos eles são vencedores desta batalha que massacra a ÁFrica até hoje.

Bem cinemaníacos! Encerro por aqui com mais um 10 Mais…
Que me levou 3 dias de pesquisa e estudo. Mas tenho certeza que valeu a pena!
Espero que tenham gostado e que eu tenha acertado na seleção.

Um abraço a todos e até a próxima!

2 comentários:

Unknown disse...

...guerra é complicado mesmo, concordo com você!!

mas cara sem comentário pra este post.....Ficou demais mesmo!!!

Fica até dificil escolher entre eles qual o melhor mas acho a Lista de Schindler o melhor do top 10 ai....Filmaço!

Foi eu que dei a idéia pra fazer sobre guerra, tinha esquecido de deixar o nome .....o blog é demais.....Valeu galera Abraço...

Unknown disse...

Olha eu de novo ai...fazer os 10 mais é uma tarefa muito complicada mesmo...curti muito esse ai só sinto que faltou um filme que pra mim marcou muito que foi o Círculo de fogo...