sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Filmes de Ação

Cinéfilos, eis que aqui que estou novamente postando para vocês os “10 Mais...”.
E desta vez são “Os 10 Mais Filmes de Ação”!
Na verdade o que se entende por filme de Ação?
Não sabe?... Eu explico.

Um filme de ação ou o mesmo sendo de ação é um gênero de filme que geralmente envolve uma história com atores/atrizes principais. Tendo como contra mão o lado mal. Sendo assim, definem-se os lados como protagonistas (lado do bem) e o antagonista, (lado do mal).
Pronto, isto já se pode considerar uma base para o começo de uma boa história.
Junto é claro de superprodução com alta tecnologia, uso de efeitos especiais e alguns milhões.

Os 10 Mais Filmes de Ação abaixo, não se trata de nenhum predileto e muito menos por escolhas e opiniões próprias.
E como já havia explicado no meu post anterior (Os 10 Mais Diretores), a lista de diretores e assim como filmes, é enorme. Portanto peço desculpas caso tenha esquecido algum. Ou um filme de ação específico que seja do gosto e que infelizmente não conste entre os 10 Mais.

E ainda assim, também sem seguir uma linha de mais ou menos o melhor, sem desmerecer nenhum filme e muito menos criticas a parte. Usei da mesma colocação no post de Os 10 Mais Diretores. A ordem alfabética!
Então que entre em ação, Os 10 Mais Filmes de Ação.

007 - Cassino Royale (2006)

Sinopse: Baseado no livro do autor Ian Fleming que mostrou pela primeira vez o herói James Bond, ''Cassino Royale'' coloca o agente britânico sendo promovido a 007. Sua missão: durante uma partida de pôquer, evitar que milhões de dólares caiam nas mãos de um financiador do terrorismo.

Meu nome é Bond, James Bond.
Quem não conhece esta famosa frase? Quem tem hoje no mínimo 15 anos de idade e disser que não conhece ou nunca ouviu, então não é deste planeta.
Começamos com a pergunta: O que é Frivolidade?
Fri.vo.li.da.de Feminino.
1. Condição, característica ou estado do que é ou se assemelha a algo frívolo.
2. Algo de pouco valor.

Esta palavra tem tudo haver com 007 – James Bond. Pois Frivolidade refere-se a tudo o que sempre soubemos do James Bond a mais de 20 filmes (mais ou menos 20 anos). Neste tempo e junto da fravolidade, inclui a maneira como James Bond pede o seu Martini, o que o seu relógio Omega faz e o seu nome que ninguém consegue esquecer. Pois “meu nome é Bond, James Bond”, é era dito repetidamente durante as duas horas de filme. Resumindo, o personagem se construiu em cima de trejeitos.

Pois 007 – Cassino Royale, faz todo sentido em chamá-lo de reinvenção.

O vigésimo primeiro filme que apresenta o ator Daniel Craig no papel a serviço de sua majestade.
Mas porque reinvenção? Porque James Bond não está ali a fim de sugar as características de Craig como fez os seus outros cinco antecessores. Pois Daniel Craig que se transforma no personagem.
E para quem gosta, há muita ação no filme, do tipo vertiginosa, brigas a metros de altura, pega-pega em pista de avião, prédios desabando, etc. Não se esperava outra coisa do diretor Martin Campbell (007 – Contra Goldeneye e Limite Vertical).
A única lembrança deste 007 a dos outros vinte filmes é o Smoncking e a pistola.

Finalmente (pra quem não curtia), podemos dizer que este é um ótimo motivo para esquecer James Bond usando aparatos tecnológicos Aláh Guerras nas Estrelas e De Volta Para o Futuro (que também gosto muito).
Este sim é o que podemos chamar de um agente secreto mortal. Apanhando, sagrando e até com parada cardíaca. Isso sem contar desarrumado, sujo e escabelado. Incluindo até mesmo dispensar uma bela mulher!

O James Bond de Cassino Royale, se preocupa em cumprir a sua missão, custe o que custar, e sem ajuda do famoso “Q” (que Deus o tenha), tendo em mãos celular Motorola que controla uma BMW a quase 100Km, entre outros aparatos da época.
Este sim é um recomeço de classe, ou de um clássico, 007. E graças à dica do grande diretor Quentin Tarantino.

Será que deu certo?!


A Outra Face (1997)

Sinopse: Sean Archer (John Travolta), um agente especial do FBI vê seu filho ser morto pelo terrorista e psicopata Castor Troy (Nicolas Cage). Durante seis anos Sean perseguiu o bandido até conseguir capturá-lo e descobrir que uma enorme explosão vai acontecer em Los Angeles. Porém, logo depois disso, o terrorista entra em coma e agora Sean, através de uma técnica revolucionária, troca de face com Castor para poder descobrir onde está a bomba. Mas para complicar mais a situação de Sean, Castor consegue sair do coma e agora ele tem o rosto do agente do FBI.
Como escrever sobre este clássico? É simplesmente “Wooismo”. Diretor John Woo!

Este vem a ser o terceiro filme americano de John Woo, e é primeiro verdadeiramente o ápice de sua carreira.
Este filme tem todos os ingredientes do cinema oriental, considerado por vários não cinéfilos um blockbuster americano.
Depois do filme O Alvo, que veio a ser a sua válvula de escape para Hollywood, A Outra Face foi o filme que Woo pode realmente trabalha ao seu gosto, jeito e maneira.Um filme carregado de, digamos, pré-matança. Um anúncio do bem e o mal apontando suas armas na cara um do outro. E é claro, além de usar a mesma cena trazida de “The Killer, (O Matador)”, com a seqüência semelhante, dentro de uma igreja com pombos brancos voando.

Afinal de contas, quem não trocaria de “Face” a fim de buscar quem lhe tirou o seu primogênito. Pois nenhum pai deveria enterrar o seu filho!



Assassinos Substitutos (1998)

Sinopse: Um assassino profissional é ameaçado de morte caso não cumpra um trabalho. Quando se nega a realizá-lo, é forçado a fugir para defender sua vida, contando para isso com a ajuda de uma bela falsificadora de documentos.
Dirigido por Antoine Fuqua (Dia de Treinamento) e com Chow Yun-Fat e Mira Sorvino no elenco. Este é um filme com alguns diferenciais dos filmes de hoje, 10 anos depois.

Além do mocinho e a moça bonita, temos a máfia chinesa. Que resolve quase, se não for tudo, com mandados de morte. Sem si quer nenhuma explicação!
Isso ajuda e muito em filmes ação. E já que não tem muito roteiro (bate-papo), então o negócio é mandar bala mesmo.
E curioso que a máfia chinesa trabalha com um serviço diferenciado.
Algo que podemos chamar de “válvula de escape”. Se você foi mandado para cumprir um serviço e o mesmo não foi feito. Daí entra em ação os "Assassinos Substitutos" para dar conta do trabalho. Que na verdade serão dois, o seu e o deles, eliminar você!
Assassinos Substitutos é simples, direto, sem rodeios e o principal: sem papo.

Deixando-nos assim, a mercê de muita ação e tiroteio.
Pois então abaixem a cabeça, pois bala não tem endereço.


Duro de Matar (1988 - 2007)

... Vilões falecidos que o diga! John McClane é Duro de Matar mesmo!
McClane é mais que especialista em se safar de situações, que aos nossos olhos é sem nenhuma esperança. E pra completar, quando a munição está no fim ele não erra um tiro.

Em sua última aventura, ou melhor, ação (Duro de Matar 4.0). McClane salvou a economia dos Estados Unidos (seria bom se fosse verdade). Pilotou helicópteros, dirigiu uma carreta, saltou de um caça e usou uma ponte que desabava como escorregador. Acredito que cansado de tanta facilidade, no final atirou em si mesmo. (risos)

John McClane, como é visto desde Duro de Matar 1 (1988), não descrimina ninguém seja qual for a situação. Tanto para negros ou brancos!
Ele dá sim é porrada sem distinção de cores ou raça. Ta errado leva chumbo ou soco!
E para a alegria das mulheres que sempre reclamam por direitos iguais, McClane esmaga a asiática com um carro, mas não sem antes arrancar uma mecha de cabelo dela, atirá-la contra uma estante e golpear a “pobre” com um monitor.

É pessoal, sem mais escritas sobre este exemplo de detetive/policial. Que se possível, sirva ao menos de idéia para essa nossa policia brasileira. Se não for de exemplo!

Porque, John McClane é gente faz!


Fervura Máxima (1992)

Este é o verdadeiro filme que gostaria de postar na categoria “Assista antes de Morrer”. Mas Fervura Máxima também não poderia ficar de fora da seção “Os 10 Mais...”. Então tive de usar um método um tanto ultrapassado. Uni-du-ni-te!

E como esta seção venceu, prefiro deixar vocês curiosos em pelo menos assistir o trailer deste clássico oriental. Feito por ninguém nada celebre!Em Fervura Máxima (1992), de John Woo (o nada celebre), primeiramente devemos prestar atenção em três personagens.

O primeiro é um detetive que possui um nome engraçado de “Tequila” (Chow Yun-Fat), determinado a se vingar do colega morto em um tiroteio. Há também Tony (Tony Leung Chiu-wai), policial infiltrado numa quadrilha de traficantes de armas disposto a descobrir o esconderijo do carregamento. Já o terceiro personagem não é interpretado por nenhum ator, mas pode-se afirmar que ele domina o filme por completo, do começo ao fim. John Woo!

Neste mundo quem empunha uma arma manda. Resumi-se praticamente: Com uma arma na mão é o Super-Homem. Com duas é Deus!
Quantos tiros são dispados em Fervura Máxima?... Mil?... Dois mil? Isso é impossível dizer.

A violência é constante e imprevisível. Números de baixas é enorme.
Agora use a imaginação e aplique tudo isso a muita câmera lenta (slow montion), muito tiro sem tempo para recarregar as armas (sim, “as”, porque sempre são duas), e muita, mas muita coreografia, de sacar a arma até o cair do morto.
É o filme que se vibra do ínicio ao fim. Mesmo com os créditos em mandarim!

John Woo usa e abusa literalmente da 7ª Arte. Brindando-nos com este entretenimento que é o cinema. O melhor que Woo sabe fazer é muita ação!


Missão Impossível III (2006)

M: I: III - Graças a Deus um dos poucos filmes que me arrependo de não ter assistido no cinema. Talvez por não ter acreditado no trabalho do diretor J.J. Abrams.
J.J. Abrams, quem é?... Criador e diretor de alguns episódios do seriado “Lost”.
Lembro em ter criticado bastante, um diretor de seriado no cinema!
Não preciso nem dizer que levei um tapa de luva. E continuo levando todas as vezes que assisto novamente a este belo filme em história e ação.

O filme que é quse que totalmente rodado de trás para frente (flashback). E começando nos dando uma prévia do que será a ação durante. O mesmo começa pelo final e com perguntas sem respostas.
E para termos estas respostas, somos quase que obrigados em assistir Missão Impossível. Quem dera que todos os filmes fossem obrigação em assistir como este. E que prazer em levar tapa de luva de J.J Abrams. Nossa!
O filme por fim, ou melhor, no começo para explicar o porquê deste que parece sim ser o final. E nos deparamos com Ethan Hunt iniciando uma família.

E como o próprio título e os filmes anteriores já dizem: Missão impossível.
Este é o filme vertiginosamente que nos deixa sem fôlego por vários segundos. E desde o ínicio!
Esqueça quase tudo sobre filmes de ação que você tenha visto. Menos os do John Woo. (risos)

Pois então embarque nesta ação. E se descobrir o que é “O Pé de Coelho”, por favor, compartilhe conosco.


Máquina Mortífera (1987 - 1999)

Martin Riggs e Roger Murtaugh – Desta dupla quem é a “Máquina
Mortífera”, não se sabe ao certo.
Agora de uma coisa temos certeza! Juntos eles são uma máquina que realmente mastiga qualquer bandido, seja ele qual for.Esta ótima série que deu ínicio em 1987 foi de enorme sucesso, no fim da década de 80. Depois foi sucesso também na dédaca de 90. E tudo nos leva a crer quem vem por aí um quinto filme.

Martin Riggs (Mel Gibson) não é um policial comum. Ele é um "Mad Max" que se tornou um maníaco, um homem cuja destreza para matar e vocações suicídas o transformam por assim dizer, numa "Máquina Mortífera" para qualquer um que esteja tanto contra quanto a favor. Roger Murtaugh (Danny Glover) é um tranqüilo detetive da homicídios, que ama sua família, tem uma bela casa, e espera uma boa aposentadoria que não quer perder. Imagine o susto de Murtaugh, quando descobre que seu novo parceiro será alguém que não tem nada a perder: o desvairado e desprezado Martin Riggs.

E assim deu-se ínicio esta saga quadrilógica Máquina Mortífera. E juntos vieram a cada filme tornandos-e uma família, sempre se preocupando um com o outro e protegendo.
Ambos acolhidos pela amizade que só vem a crescer encaram o seu trabalho perigoso com a ajuda de Leo Getz (Joe Pesci) e Lorna Cole (Rene Russo).Daí simplesmente não tem pra nenhum vilão!

E pra ficar melhor somente Leo empunhando uma arma e peitorando um distintivo. (risos)


O Alvo (1993)

Não sei se alguém ou algum cinéfilo tem acompanhado, mas venho constantente postando e escrevendo sobre o diretor John Woo.
E quem ainda não conhece ou não acredita na capacidade deste pequeno oriental dirigindo câmeras e atores, aqui vai mais um filme deste mestre em filmes ação.

Chance Boudreaux (Jean-Claude Van Damme) é um estivador que trabalha no cais de Nova Orleans (EUA), e que ajuda Natasha Binder (Yancy Butler), uma advogada, a encontrar seu pai desaparecido. Em sua investigação Chance descobre uma quadrilha que negocia pessoas, caçando mendigos e ex-combatentes na própria cidade. Afim de satisfazer seus egos com uma “brincadeira” nada peculiar.
É onde Chance decide combater Emil Fouchon (Lance Henriksen), o chefe do negócio, e seus capangas, onde negocia uns miseros e vários mil dólares.E Chance entra como principal alvo para a quadrilha mafiosa que não poupa balas e contranto outros ex-parcipantes deste jogo macabro.

Van-Damme quem trouxe Woo para hollywood para dirigi-lo neste trailer. E Woo não poupou esforços presenciando tanta tecnologia ainda desconhecida em Hong Kong, país de origem.
Quem ainda não assistiu o seu filme anterior “Fervura Máxima, 1992”, assista. E tente imaginar quanto John Woo gastou no filme. Depois assista “O Alvo” e coloque cinco vezes o mesmo valor sobre o mesmo.
Isso mesmo! O Alvo foi 5x mais caro que o Fervura Máxima. O baixinho literalmente usou e abusou da produção.Recheado de lutas bem coreografadas, câmera lenta (slow motion) e muito tiroteio.

Isto é “Wooísmo”!


O Matador (1989)

Não é querer ser chato. Mas já está mais do que comprovado que sou realmente fã deste diretor, John Woo.
Este que já foi postado por mim na categoria “Assista antes de morrer...”, é verdade. Assista antes de partir!

O Matador (The Killer) é provavelmente o melhor filme de ação já feito em Hong Kong.
Nossa! Sem mais escrita sobre o mestre.
Deixo com vocês apenas o link de “Assista antes de morrer”, e tirem suas conclusões.

Mas cuidado ao ir à locadora, pois o mesmo pode estar locado. (risos)


A Última Ameaça (1996)

Realmente John Travolta simpatizou-se com John Woo. E antes do filme “A Outra Face”, tudo começou aqui, em “A Última Ameaça (Broken Arrow).

Um piloto da força aérea (John Travolta) forja um acidente de avião e rouba duas ogivas nucleares para pedir dinheiro em troca das armas. Porém, ele está sendo perseguido pelo seu co-piloto (Christian Slater), que fará de tudo para evitar um desastre nuclear que poderia matar milhares de inocentes.

Foram investidos cerca de U$ 50 milhões na produção de “A Última Ameaça”, a maior parte utilizada nos efeitos especiais.Reconhecidamente um amante da aviação, o próprio John Travolta pilota os caças que aparecem na tela.

“Broken Arrow" (título original), ao contrário do que o filme insinua, não é uma expressão usada para classificar ladrões de armas nucleares, mas sim para se referir aos acidentes causados pelas mesmas, novamente,... Em minha opinião. Com ótimos efeitos especiais e muita ação no deserto de Utah (EUA), este é o segundo filme americano de John Woo, vindo seguido de “A Outra Face”, também com John Travolta.

Woo lança mão de várias cenas de luta a exemplo dos seus filmes de Hong Kong. E com sua ida para o EUA, ele realizou sucessos também como “Missão Impossível 2”.

Este é John Woo, e já dito no começo: seu “Wooísmo”. Não é pra menos que ele ocupa cinco colocações destes dez mais.


Por enquanto seria isso pessoal. Espero que tenham gostado deste mais “Os 10 Mais...”.
Até breve!

Nenhum comentário: