sexta-feira, 16 de maio de 2008


Pessoal, nos últimos dias tenho visto muito filme para atualizar o blog para vocês e assim decidirem o que ver e o que não ver. Já está mais que na hora de abrirmos mais uma
sessão, Bomba Atômica.
Não abri a sessão antes por que estava indeciso sobre qual filme falar, na verdade estava com 2 em mente, e na dúvida vou falar sobre os 2.

Filme de 2005 do diretor David Slade (nunca ouvi falar) que trata de um assunto muito pelêmico, Pedofilia. A premissa do filme é que uma garota de apenas 14 anos planeja uma vingança contra os pedófilos da internet.
A premissa seria interessante se não fosse a mão do diretor. Não tenho curso superior na área para criticar, mas como já disse, nós (meros cinéfilos) temos que criticar pelo simples fato de sermos público e cliente.
A película começa com um chat (ou seria MSN) onde os 2 atores estão tendo uma conversa picante e combinam um encontro. O problema começa com um encontro sem profundidade onde nós não sabemos da onde veio, e o diretor não mostra pra onde vai. A Menina Má do título é Ellen Page (Lince Negra de X-Men 3) que é considerada a nova revelação de hollywood, eu particularmente não vi nada demais até agora.
No filme em questão, ela tem uma atuação dispensável. Não transmite emoções e nem tem aquela mudança de carater (tipo Brad Pitt em Encontro Marcado). Ela acusa um fotógrafo de pedofiliar e o tortura em toda a extensão do filme. Imprenssionante o que uma garota é capaz de fazer, na minha opinião o que conta neste tipo de filme são os detalhes e buracos é o que não falta na história. Convenhamos uma garota magra (pra não falar esquelética) conseguir arrastar, pendurar, cortar, trocar de lugar um homem em seus trinta e poucos e com quase 90kg é um pouco demais né. Ela consegue entrar na mente do coitado de tal forma que o convence a fazer o inimaginável. Se tivéssemos mais garotas desta, elas com certeza seriam presidentes da nação. E mesmo que conseguisse fazer o coitado de gato e sapato não teria força suficiente para içar o coitado para o amarrar no teto de seu apartamento, fator este que o diretor do filme nem faz muita questão de mostrar tamanha é a obviedade de retrarar o impossível.
Sobre o título de bomba atômica, fica or ser aquele tipo de filme que começa frio e termina congelado. Em comparação ao O Lenhador com Kevin Bacon... bom, nem dá pra comparar.




Quem conhece Roland Emerich (ID4, O Dia depois de Amanhã) sabe que ele consegue agregar efetiso especiais a uma história como niguém, se for sobre o fim do mundo então...

Eu sempre achei que os efeitos especiais é um dos fatores mais legais de um filme. Na tela grande do cinema efeitos como a perseguição de carros do Exterminador do Futuro 3, Os robos (ou automatos) de I.A., As brigas e tiroteios de Matrix, e por que não, A invasão alienígena de ID4 são deslumbrantes, parece que você está dentro da ação e você tem ângulos antes inimagináveis e impossíveis de se captar com uma câmera comum. O problema é que efeitos especiais não fazem história, ele só complementa, ilustra a mesma. E 10.000 AC não tem história, só efeitos. Assim como Apocalipto de Mel Gibson e Desbravadores a nova onda são filmes que falam de uma história esquecida que ninguém tem o mínimo de interesse de conhecer. Afinal o que me interessa, ou melhor, o que vai me agregar uma história de jovem que tem que matar um Mamute pra comer a donzela, ou seria, um jovem que tem que comer um Mamute para matar a donzela? BOm a ordem dos fatores não altera o produto, e este produto já nasceu estragado, prova que possívelmente Roland Emerich é somente efeitos.
Se você já viu Apocalipto com certeza já viu Desbravadores e 10.000 AC, pois são todos iguais.

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