segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Veloz e Furioso

Curiosamente todos os astros de ação de Hollywood seguem o mesmo padrão, são laçados na carreira, fazem alngus sucessos de bilheterias, sempre aparecem sem camisa e sempre quebram tudo, seja com explosões, socos ou pontapés. Após esta onda vem os filmes mais inteligentes, os chamados "cabeça", como não se dão com isso vão para a comédia família, e acabam cuidando de crianças ou algo do gênero. A variação no final é que ou eles começam a aceitar qualquer trabalho para garantir a existência, ou decidem ressucitar o primeiro filme que os lançaram.

Não estamos aqui falando de final de carreira ou apelações, apenas padrões que já foram seguidos ou Stallone ou Schwarzenegger sendo que o último o fez com sucesso e acabou se ausentando da vida de astro com louvor no seu Terminator 3. Com Vin Disel não poderia ser diferente.

O que chama atenção no Veloz e Furioso (Fast e Furious, 2009 de Justin Lin) é que todos os atores estão seguindo esta fórmula já que o longa é vendida com a frase "Modelo novo, peças originais", já que o elenco do filme original está todo de volta. Note que não se ouviu falar nada de nenhum deles, a não ser do sofrível Babylon AD de Vin Disel e os fiascos de Michelle Rodrigues na ilha de Lost, o que lhe custou o personagem no seriado.

A história é a mesma batida de sempre - Policial se junta a criminoso para desmantelar quadrilha - mas o que todos querem ver neste caso são os carros, tunados e envenenados fazendo manobras impossíveis para o deleite do telespectador. Você deve estar se perguntando que já vimos o filme, não, na verdade não. Mas cinéfilo que se prese não precisa ver esta produção para descobrir que ela veio com 2 propósitos... resucitar a carreira dos integrantes, e mostrar ação, mulheres e pegas de carro... Não que a segunda seja ruim... até por que, quem não gosta de ação, mulheres ou carros?

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