Antes de falar sobre este filme, que deixar clro que não sou um entusiasta do gênero quadrinhos, mas havemos de concordar que assim como Cavaleiro das Trevas, este foi o quadrinho que ajudou a mudar a opinião de que “gibi” é coisa de criança.
A produção condenada pelo pai (Alan Moore) que foi rodiada de tentativas e desistências por Hollywood finalmente teve uma reprodução a altura para o universo criado. A produção de quase 3hs de duração conseguiu, assim como Sin City e 300, levar literalmente os quadrinhos para a Tela Gigante do cinema. Tudo ali foi mantido, a excência sobre o certo e o errado mudando de mãos como muda-se de roupa é espetacular. Ponto mais uma vez para Zack Snyder (Diretor de 300) que conseguiu emplacar mais esta e podemos dizer que ele é o novo mestre em cenas de ação em câmera lenta (já que John Woo não faz mais nada) em Hollywood.
A produção manteve a mesma ambientação dos quadrinhos que se passa na década de 80 com a guerra fria, e seguimos os passos de Rorschach sobre a investigação do assassinato de um dos “Vigilantes” e qual a intenção de caçar cada um deles. O legal é que apesar de serem tratados como super-heróis, na verdade eles são somente heróis, mas não no sentido nobre da palavra e sim pela coragem de combater o crime, infelizmente nesses casos nem sempre o “certo” é o correto a fazer.
Pra quem gosta de HQ vale cada minuto da produção na tela, mesmo que você nunca tenha lido Watchmen antes, agora as pessoas que não gostam do gênero, nem percam seu tempo, pois vão sair do cinema frustrados.
Ví o filme na rede Cinemark, e absurdamente fui questionado tanto na hora de comprar o ingresso quando na hora de entrar na sala sobre meu RG pois o filme é censura 18 anos. Tudo bem que exista um controle, mas quando se tem dúvidas, imagina a cena um senhor de cabelos brancos tendo que mostrar o RG para comprar a entreda do cinema, no mínimo ridículo.
Inclusive deixo aqui o recado de que o filme tem sim cenas de violência e nudez… mas nada que não possa ser visto gratuitamente em qualquer novela ou Big Brother da vida.
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