Este provavelmente será o maior post que eu escrevo nos últimos tempos mas mais do que falar, é ver e recordar um dos maiores sucessos da história do cinema, e não estamos falando de ET ou coisa parecida, estou falando de um belíssimo filme de ação, suspense, romance, comédia e policial, e não vejo hoje outro filme para ocupar tantos posts como este. Mas antes mesmo de começar a ler este misto de Papo de Cinéfilo, Assista antes de Morrer, Ha 20 anos, Som de Cinema, de um play para ouvir esta palhinha e desafio aos mais antigos a não ficar com um nó na garganta
Senhoras e Senhores…
Máquina Mortífera (Lethal Weapon de Richard Donner, 1987, 89, 92 e 98)
O ano era 1987, e eu tinha apenas 7 anos. Quando penso em Máquina Mortífera lembro do meu pai (acredito que Blade também). Nesta época ainda era muito caro ter vídeo cassete e a solução encontrada pelo meu pai era alugar não só os filmes como o próprio aparelho, o que era sinônimo de festa em nossa casa, já que todos se reuniam (e acredito que rolava até uma vaquinha) para assistir aos filmes no já falecido formato VHS.
Lembro que meu pai era muito conservador, e apesar de começarmos a ver sempre os filmes juntos, se a coisa começasse a ficar demais ele mandava a gente brincar, graças que ele nunca fez isso com a série Máquina Mortífera.
O filme é um dos poucos que traz ensinamentos completos e diretos sobre diferenças a serem superadas pelo bem maior, amor e além de tudo sobre a amizade. Este é um dos poucos filmes onde 2 homens contracenando é impossível de não dar aquele nó na garganta, e a maestria de Donner de conseguir emocionar só com imagens, sem texto, sem nada. Apenas com imagens você consegue entender exatamente o que está acontecendo. Os mais novatos podem achar diícil de acreditar, mas aqui vai a prova nesta cena que deveria ser parte integrante na faculdade de artes. A cena tem 8 minutos, mas aos 07:05 você consegue ver a amizade entre os dois sem texto algum:
Foram 4 filmes ao todo e infelizmente segundo o próprio Blade que estava acompanhando de perto os caminhos do quinto filme, foi confirmado que este tão esperado não ira mais sair, uma pena para todos nós que adoramos a série.
Além de todas estas qualidades, a série é um dos poucos exemplares que conseguiu se superar a cada episódio, onde no primeiro a trama é sobre drogas (assunto de jornal também na época, mas naquele tempo era Heroína), o segundo sobre racismo e lavagem de dinheiro, o terceiro sobre uma quadrilha que traficava armamentos, e quando todos pensaram que a dupla estava “too old for this shit” eles lutaram contra a máfia chinesa. O 4 vendido como “Assista o melhor de todos”, não era analogia, realmente Lethal Weapon 4 é o melhor de todos, e este é o que mostra que todo o elenco e equipe de produção não são apenas colegas ou amigos, são na verdade uma grande família.
Além de Gibson e Glover o elenco ainda conta apartir do segundo com Joe Pesci, do terceiro Rene Russo e no quarto com Jet Li que após este acabou ganhando sua carreira solo em Hollywood.
A cereja do bolo desta produção fica com a Trilha, assinada por ninguém menos que Eric Clapton.
It`s probably me
(Sting com arranjo de Eric Clapton)
Impossível lembrar deste filme e não lembrar da música que é tema dos quatro episódios, com arranjo de Clapton e a voz de Sting, a música simplesmente se encaixa na película passando a ser mais um item de cena do que uma música propriamente dita, e por isso dispensa mais comentários. O que falar do cara que criou músicas como Tears in Heaven, Change the world entre outras com o vocalista do The Police, não precisamos falar mais nada né…
Além desta música existe uma série de arranjos que foram utilizados em momentos chave do filme ficando como marca registrada de Murtaugh, Riggs e os dois juntos.
Após esta overdose de LW, peço aos que já viram que reserve aquele dia de ver filme repetido para ver este que merece um lugar de destaque em qualquer videoteca. E para os mais jovens, deixo apenas o cabeçalho do post que já diz tudo ;)
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