A Dama de Vermelho

Ei, você corôa aí do outro lado que está lendo este post. Levante o dedo quem não passou por uma situação igual, parecida ou ao menos próxima a desta hitória.

Um executivo casado elabora um plano para seduzir uma deslumbrante modelo vista da janela de seu carro no estacionamento do prédio onde trabalha. Vestida de um vestido vermelho!

E esta é a Dama de Vermelho (The Woman in Red, 1984).

A cor vermelha é com certeza a cor da paixão. E adicionada à uma imagem deslumbrante junto de um sopro de vento corrente milagroso na hora e momento exato.
E depois de um dia estafante de trabalho e muitas responsabilidades. Ter de ir pra casa junto da família (esposa e filhos), sendo uma rotina quase sem fim e sem nenhuma novidade. Sem esquecer é claro que o casamento já não é mais como do ínicio. Com muita paixão, amor e aquele fogo/tesão que acredita-se nunca terminar. Pois bem, o mesmo pode até não terminar quando se está realmente apaixonado. Mas que até o verdadeiro amor dá uma apagada nem que seja de leve, isso dá!

E eis que esta cena ao lado resume-se em muita coisa. Se não for em uma frase: Uau, ganhei o dia! (risos)
E quando tudo parece perdido em tanta monotonia rotineira, desgosto, cançasso e stress. Uma imagem dessas e ainda por baixo deste vestido vermelho uma bela mulher e modelo. Faz acender aquela paixão e mostrar que você ainda está vivo. E é aí que se rejuvenece uns 20 anos!

E assim é a história desta ótima sessão da tarde da década de 80’. Que tive o prazer de rever na madrugada do último sábado para domingo depois da perdida de sono.
Uma comédia pra lá de engraçada e recheada de surpresas inuzitadas. Deixando qualquer cinéfilo atento, curioso e se imaginando ao lado de uma bela mulher. Uma ótima pra quebrar a tão cançada diária rotina. De casa para o trabalho e vice-versa.

E junto de tudo isso, que parece nos levar cegamente para o adultério (traição). O filme também nos passa uma bela mensagem. De que tudo tem o seu valor por mais rotineira que a mesma pareça. E que aquela companheira que escolhemos para viver e morrer ao nosso lado. É a pessoa que sempre vai estar ao seu, ao meu, ao nosso lado. Nas horas boas e ruins!
Sem esperar nada em troca e muito menos pensar se está certo ou errado o que irá fazer por você.

E que as vezes não é uma aventura que vai nos fazer reviver novamente. E sim nos fazer enxergar e nos dar forças para investir e mudar aquilo que está de errado em nossa vida conjugal.

E o mais importante: Ver que eu amo a minha mulher. E uma simples aventura não irá mudar isto nunca.

E quem ainda não assistiu esta belíssima comédia, por favor não perca mais tempo. Assista!
E quem quiser se aventurar por aí, por favor, tome cuidado com o para-peito e televisão local. (risos)
Ah, e também não alise seu cabelo. Por mais bonito que você ache.