2012
(2012 de Roland Emmerich, 2009)
A 10 anos atrás o terror da troca de século e o começo do novo milênio causou uma série de problemas a todos, era BUG do milênio, Previsões de Nostradamus, Mãe Diná dando discurso e mais um monte de seita que acreditavam que o mundo iria acabar, como se fosse só virar uma chave ou apertar um botão para dar um reset em tudo e começarmos do zero novamente.
5… 4… 3… 2… 1… FELIZ 2000!!! – Nada aconteceu, ninguém morreu, os computadores não entraram em pane, não foi o Dia do Julgamento e o mundo como conhecemos permanece do mesmo jeito. A onda do momento agora é o Calendário Maia que diz que em 21/12/2012 o mundo será destruído por eventos naturais, e justamente isso que o diretor alemão mostra desta vez com toda a sua competência. E diga-se de passagem, se você quer destruir o mundo, ninguém menos que Emmerich para fazê-lo, sequencias de tirar o fôlego e cenas de levantar os pés na cadeira do cinema. A história conta a desbravada de uma famíla com problemas diante da iminente destruição do planeta para encontrar a salvação (Já ví isso em Guerra dos Mundos!).
E onde ele acertou em O Dia depois de amanhã é justamente onde ele erra em 2012, o tempo do filme. 2h30min de barulho explosões e de coisas ruindo é tempo demais para tudo aquilo, afinal de contas fãs de Emmerich procuram o seu trabalho pelo poder de destruição, e não para ver um ultra longa a lá E o Vento Levou… Por isso o filme acaba sendo cansativo, beirando ao perigo de um cochilo aqui e outro ali em cenas que ele colocou aparentemente para vender a nova imagem dos EUA de que eles estão assumindo a culpa por tudo o que anda acontecendo de ruim e admitir que estão errados, que não são os donos da verdade ou do mundo. Mas não durma por que em seguida tem as cenas que ele sabe fazer e muito bem, destruições.
Mas mudando um pouco de assunto, com todas estas laterações de Clima, Furacões onde nunca tivemos antes e este tipo de problema, é preocupante o que está acontecendo com o mundo. Sempre acreditei que o mundo terminaria de maneira lenta e desapercebida e quando nos déssemos por conta já seria tarde. Fico com a frase de um cientista do filme, nós humanos cheios de si com toda esta tecnologia não conseguiremos prever o final do mundo? Será que os Maias com uma pedra e um pedaço de pau se saíram melhor que a gente em previsões?
Enquanto o fim do mundo não vem, procure filmes que você ainda não viu na sessão Assista, antes de morrer e corra… antes que o mundo acabe ;)
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