quarta-feira, 25 de março de 2009

xray

Juno

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Um filme de nome pequeno e simples. Juno, parecendo até um erro da nossa língua portuguesa referente ao nosso mês de inverno, “Junho”.

E mesmo este não sendo o meu tipo de filme, o que me cativou junto de uma pequena curiosidade, foi o Oscar dado à roteirista Brook Busey de 30 anos, mais conhecida como Diablo Cody, por Melhor Roteiro Original, 2007. Sendo o mesmo o seu primeiro roteiro.
E ontem a noite e também a pedido da esposa acabamos assistindo Juno.

Pois Juno é a menina adolescente de 16 anos que fica grávida, no que parece ser a sua primeira relação sexual com um aspirante a atleta da escola. O mesmo é um filme açucarado e ao mesmo tempo de poucas lágrimas, cheio de humor com gírias e palavrões da molecagem. Mas tudo na medida certa!
Com produção e roteiro simples, uma trilha sonora e edição de bom gosto… Esta lista de características talvez não seriam suficientes para motivar alguém a sair de casa, gastar com o ingresso de R$ 20,00 e ainda ouvir palavrões se não fosse a bela mensagem que é revelada no desenvolvimento desta história. Até porque o próprio filme não trata de um assunto sendo novidade na juventude, e sim, trata como os adultos do século XXI reagem diante de sua filha grávida aos 16 anos.

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E o filme deixa um fator bastante claro: a menina não quer ser mãe tão nova e perder tudo de bom e de ruim que a vida lhe reserva. Passando assim por sua cabeça aborto, adoção e até largar o bebê na porta de alguém. E agora, o que seria melhor? Já que a própria Juno foi abandonada pela mãe ainda pequena junto ao seu velho pai.
Mas Juno é uma adolescente descontraída, segura com resposta para tudo e todos. Pois Juno não tem problema de atitute, e sim uma atitude a mais. E para sobreviver a mais um dia monótono e aborrecido decide então ter um sexo inseguro (tabelinha) com o colega da escola. O aspirante a atleta, Bleeker.

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E confrontada com uma gravidez indesejada, Juno e a sua melhor amiga e colega de escola, Leah, traçam um plano para encontrar os pais perfeitos para o bebé que ainda vai nascer. Mas à medida que os dias vão passando e a barriga vai crescendo, Juno, mediante a atender pedidos, resolve então passar a conviver um pouco mais com os futuros pais da criança, e aí começa a perceber que, afinal, não tem resposta para tudo… e que a vida ainda pode lhe reservar algumas surpresas. E assim o filme automaticamente acaba nos trazendo surpresas que possam levar algumas mulheres as lágrimas. Assim como a minha esposa, mesmo antes dos créditos finais. (risos)

Não digo que o filme seja direcionado à pessoas específicas. Nem para meninas que tem seus hormônios a flor da pele e nem para mulheres que sonham em ser mãe a qualquer custo e com um pensamento direcionado a adoção. Juno é sim para toda menina-mulher que há dentro de si!
É um filme de reflexão famíliar e conjugal, afim de decidir o próprio bem, interesses pessoais e de um ser que a única coisa que tem é a vida em um ventre.
E quem quiser assistir algo diferente e sem grandes produções, este eu recomendo, mas como disse: para refletir. As meninas-mulheres irão adorar!

E para os rapazes deixo um aviso: Cuidado com as balas Tic-Tac. (risos)

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